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A eletricidade gerada a partir do fluxo de água dentro da tubulação é a nova alternativa sustentável implementada pela Companhia Águas de Joinville. A turbina entrou em operação na quinta-feira (11/1) e é a primeira de Santa Catarina instalada em uma adutora. Nesta terça-feira (16), o prefeito Adriano Silva visitou o local para acompanhar a operação do sistema.
 

“É uma grande inovação, não só para Joinville, mas para todo o Estado, usar a força da água dentro de uma adutora para gerar energia. Essa iniciativa mostra que temos que buscar a sustentabilidade para as futuras gerações, trazendo eficiência energética, inovação e mais qualidade de vida para Joinville”, destaca o prefeito.

A tecnologia, que gera energia de fonte renovável sem interferir na pressão da água que chega aos imóveis, foi instalada na tubulação que fica na área externa do reservatório R-5, localizado no Vila Nova. Essa é a tubulação que transporta água potável da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Piraí até o reservatório.
 

“O uso da turbina para gerar energia elétrica é um dos nossos projetos focados em sustentabilidade. Além do custo baixo de manutenção e facilidade de se operar, aproveita o potencial energético do sistema de saneamento, contribui para reduzir as nossas despesas e, principalmente, beneficia o meio ambiente”, ressalta Sidney Marques de Oliveira Junior, diretor-presidente da Companhia Águas de Joinville.

A expectativa é que o equipamento produza aproximadamente 40 quilowatts-hora (kWh), o que corresponde a 28.800 kWh por mês, quantidade suficiente para suprir, por exemplo, o consumo de cerca de 100 residências.
 

A energia elétrica gerada será injetada na rede de distribuição da Celesc e ressarcida em forma de créditos nas unidades operacionais da Águas de Joinville. Isso representa para a Companhia uma economia anual de, aproximadamente, R$ 300 mil.

Entenda como a turbina funciona

A tecnologia aproveita a pressão da água dentro da tubulação, que gira a turbina e que, por sua vez, produz energia. Trata-se do mesmo princípio de uma hidrelétrica convencional, porém em menor escala.

“A partir de estudos técnicos, foi identificada uma sobra de pressão passível de ser aproveitada para a geração de energia no reservatório R-5. Nesse contexto, iniciamos a pesquisa de tecnologias que poderíamos utilizar para aproveitar esse potencial energético”, destaca Lucas Emanuel Martins, gerente de Água da Companhia.

Para implantar a ação, foram cerca de seis meses de trabalho, incluindo o período de obras no reservatório R-5 para instalação do projeto, a realização de testes para garantir o pleno funcionamento da tecnologia e as etapas necessárias para aprovação com a Celesc. Além da turbina, uma nova adutora também foi instalada para possibilitar a execução do projeto. O investimento total foi de R$ 2,4 milhões.

Mercado Livre de Energia é outra iniciativa com foco em sustentabilidade

A Águas de Joinville também investe em outras iniciativas para obtenção de energia de fontes renováveis e sustentáveis e uma delas é a compra de energia incentivada.
 

Desde 2021, a Companhia migrou aproximadamente 90% do seu consumo de energia elétrica para o Mercado Livre de Energia. Em dois anos, a alternativa já evitou a emissão de cerca de 20 mil toneladas de CO2 na atmosfera e gerou uma economia de mais de R$ 8 milhões.
 

A energia incentivada é gerada a partir de usinas que utilizam fontes renováveis, como as energias solar, eólica e biomassa, consideradas inesgotáveis. Em comparação com fontes de energia convencionais, causam impacto mínimo ao meio ambiente.

Além disso, a mudança permitiu que a Águas de Joinville deixasse de utilizar os geradores a diesel em horários de pico. Dessa forma, os geradores são reservados apenas para emergências e testes de rotina.

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