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China alerta G20: tensões comerciais ameaçam crescimento econômico global

29/04/25

China alerta G20: tensões comerciais ameaçam crescimento econômico global

O Petróleo

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Durante a reunião de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G20 em Washington, a China lançou um forte alerta sobre o cenário econômico internacional. Segundo as autoridades chinesas, o crescimento econômico global permanece insuficiente, em grande parte devido às tensões comerciais e à fragmentação das cadeias de suprimento.

O ministro das Finanças da China, em seu discurso, destacou a necessidade urgente de reforçar a cooperação multilateral entre as principais economias. O país defende que os conflitos comerciais sejam solucionados por meio de diálogo e consultas em pé de igualdade, evitando a escalada de medidas unilaterais, como a imposição de tarifas.

Além disso, o presidente do Banco Popular da China ressaltou que a fragmentação econômica, impulsionada pelas disputas comerciais, está interrompendo as cadeias globais de fornecimento. Esse cenário, segundo ele, tem enfraquecido o ímpeto de crescimento da economia mundial, afetando tanto mercados desenvolvidos quanto emergentes.

A preocupação com a desaceleração global
O alerta da China ocorre em meio a um ambiente de crescente protecionismo, especialmente após anúncios de novas tarifas comerciais em diversas partes do mundo. A fragmentação das cadeias produtivas e a menor previsibilidade para investimentos internacionais têm sido apontadas como fatores que limitam o crescimento global.

Ao trazer o tema à tona no G20, Pequim busca reforçar seu papel de defensor do multilateralismo, em contraste com políticas mais isolacionistas adotadas por outras potências. A mensagem foi clara: sem uma atuação coordenada para resolver os impasses comerciais, o risco de uma desaceleração mais acentuada permanece elevado.

Cadeias de suprimento no centro das discussões
As cadeias globais de suprimento, duramente afetadas nos últimos anos pela pandemia e por tensões geopolíticas, continuam vulneráveis a novas rupturas. A China, como um dos principais polos manufatureiros do mundo, sente diretamente os impactos dessa fragmentação e alerta que a instabilidade no comércio internacional prejudica tanto os países produtores quanto os consumidores finais.

Diante desse cenário, o G20 volta a ser palco de discussões sobre como equilibrar os interesses nacionais e o comércio global, buscando soluções que sustentem o crescimento econômico e garantam maior estabilidade às cadeias produtivas.

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