Em março, a dívida pública bruta do Brasil apresentou uma queda, alcançando 75,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em comparação aos 76,1% registrados em fevereiro. Essa diminuição é atribuída ao crescimento do PIB e ao resgate líquido de títulos, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (30).

O setor público consolidado obteve um superávit primário de R$ 3,588 bilhões. Esse desempenho positivo reflete a combinação de fatores que impactaram a dívida bruta, incluindo a redução de 0,6 ponto percentual devido ao crescimento econômico. Além disso, o resgate líquido de títulos contribuiu com uma diminuição de 0,3 ponto percentual na dívida bruta, equilibrando o aumento de 0,8 ponto percentual gerado pelos gastos com juros.

Em relação à dívida líquida do setor público, os números também apresentaram uma leve elevação, passando de 61,4% do PIB em fevereiro para 61,6% em março. O superávit primário do mês passado foi impulsionado principalmente pelos governos regionais, que contribuíram com R$ 6,460 bilhões, ajudando a compensar os déficits observados no governo central e nas empresas estatais.