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Estado retira mais de 64 mil toneladas de lixo do Pinheiros

16/10/24

Estado retira mais de 64 mil toneladas de lixo do Pinheiros

Semil

Atualização da última sexta (11) mostra que mais de R$ 116 milhões já foram gastos para limpeza do rio; painel às margens do curso d’água traz atualização semanal da quantidade de resíduos coletada e o dinheiro investido nas operações.

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), já gastou, desde o começo do ano passado até a última sexta (11), R$ 116,3 milhões para retirar lixo flutuante do Rio Pinheiros. Foram coletados 64,5 mil toneladas ou 64,5 milhões de quilos. Os dados são do Lixômetro, painel que está instalado às margens do rio.

A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista e seus afluentes. Entre os detritos mais retirados estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bolas e bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões.

Toda essa poluição difusa chega ao curso d’água pela ação humana, com o lançamento direto no rio, ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas de toda a bacia do Pinheiros – ou seja, de bairros como Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby, Capão Redondo.

Lixômetro
Para conscientizar a população, a Semil e a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) lançaram no último dia 23 de setembro um painel chamado “Lixômetro”, instalado às margens do Rio Pinheiros. O equipamento exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o gasto de dinheiro público para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.

A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.

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