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Laticínio Scala investe R$ 64,7 milhões em estação de tratamento de efluentes

16/05/25

Laticínio Scala investe R$ 64,7 milhões em estação de tratamento de efluentes

Divulgação Scala

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O Laticínio Scala, com sede em Sacramento, na região do Alto Paranaíba, está investindo na implantação de uma estação de tratamento de efluentes (ETE). Na última semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 64,7 milhões à empresa. Além de garantir o tratamento adequado aos resíduos, o aporte permitirá a diversificação das fontes de receita, uma vez que a empresa poderá comercializar o biometano.

Os recursos liberados pelo BNDES são provenientes do programa Fundo Clima e correspondem à totalidade do valor a ser investido. O Fundo é voltado para projetos de implantação de empreendimentos, para aquisição de máquinas e equipamentos e para o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos.

Conforme o BNDES, quando concluído, a ETE do Laticínio Scala, cujo projeto inclui o uso de tecnologias avançadas para o tratamento de efluentes, terá capacidade de tratar um volume de até 2,2 mil metros cúbicos por dia. Fundada em 1963, a Scala conta com quatro fábricas em Minas Gerais, sendo três em Sacramento e uma em Patrocínio, também no Alto Paranaíba. As indústrias do grupo são capazes de processar mais de 700 mil litros de leite por dia, proveniente de mais de 500 fornecedores.

O investimento na implantação da estação efluentes, além de aumentar a capacidade de tratamento dos resíduos gerados pelas três unidades da Scala em Sacramento, vai fortalecer a estratégia de sustentabilidade desenvolvida pela empresa.

Outro avanço gerado com o aporte é a possibilidade de abertura de nova frente de negócio, considerada promissora: a comercialização de biometano, com potencial para gerar um aumento significativo de receitas.

Em nota, o CEO da Laticínio Scala, Marcel Cerchi, afirmou que o investimento na ETE é mais uma ação desenvolvida pela empresa para tornar o processo produtivo cada vez mais sustentável.

“A aprovação desses recursos reafirma nosso compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Estamos reforçando nossos valores por meio de mais esta ação concreta que impacta positivamente o meio ambiente e a sociedade. O projeto da nova ETE não apenas consolida a estratégia de crescimento sustentável da Scala, como também contribui diretamente para as metas de transição energética e redução das emissões de carbono no setor industrial brasileiro”, explicou.

Com a nova estação de tratamento, a estimativa, além de ampliar a gestão adequada dos efluentes gerados, é produzir cerca de 10,8 mil metros cúbicos por dia de biogás, evitando a emissão de 79 mil toneladas de CO2-equivalente por ano.

A Laticínio Scala conta com um portfólio amplo, incluindo queijos dos tipos parmesão, muçarela, provolone, queijo maturado com mofo azul, minas padrão, colonial, meia cura, coalho, prato e brie, além de requeijão, cream cheese e manteiga.

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