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Nova geração de fungicidas ADAMA é tecnologia

12/07/24

Nova geração de fungicidas ADAMA é tecnologia

AgroRevenda

Além dos já anunciados esforços da ADAMA no desenvolvimento de soluções sustentáveis exclusivas, como a utilização de componentes biodegradáveis ou renováveis, que podem representar de 30 a 80% do conteúdo das soluções, a companhia conquista mais uma importante marca em suas fábricas voltadas à síntese de ingredientes ativos em Taquari (RS). Após esforços contínuos e estudos conduzidos na unidade, a ADAMA passa a reciclar 100% do principal resíduo produzido na fabricação do protioconazol e 70% dos resíduos incinerados produzidos na síntese de picoxistrobina, ativos fundamentais no controle às doenças da soja no País.

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de soja do mundo, com a cultura ocupando cerca de 45 milhões de hectares na safra atual. Entretanto, as doenças representam uma ameaça constante à produtividade, podendo causar perdas significativas se não forem controladas. É nesse contexto que os fungicidas modernos desempenham um papel crucial, oferecendo proteção eficaz contra patógenos e auxiliando na segurança alimentar e na rentabilidade dos produtores rurais brasileiros.

“À medida que a consciência ambiental cresce, torna-se cada vez mais urgente a síntese mais limpa dos produtos, desde a produção do ingrediente ativo até o aproveitamento dos resíduos. Estamos atentos a isso na ADAMA e temos a Formulação como um dos cinco pilares estratégicos de negócio e somos referência em formulações inovadoras, com produtos campeões de produtividade, e cada vez mais sustentáveis”, afirma Roberson Marczak, gerente de Inovação e Sustentabilidade no País.

Produção de protioconazol com geração de resíduo zero

A companhia adotou uma abordagem inovadora para lidar com os resíduos gerados durante a síntese do fungicida protioconazol – a ADAMA é a única no País a produzir o ativo, fornecendo-o também para outras empresas. Inicialmente, enfrentavam o desafio de lidar com grandes quantidades de cloreto ferroso, resíduo não utilizável e gerado a partir do cloreto férrico, usado no processo de produção do ativo. No entanto, como alternativa ao descarte dos resíduos, a equipe da ADAMA desenvolveu uma estratégia para tratar e reciclar esses resíduos.

De acordo com Luciano Porto, coordenador de área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da ADAMA em Taquari, a reciclagem do resíduo acontece dentro do próprio processo de produção da companhia, que transforma o resíduo em matéria prima novamente, reinserindo-o no processo produtivo. “Nossa meta inicial era reciclar em 50% o volume deste resíduo, mas após estudos conseguimos avançar e hoje chegamos a 100% da reciclagem dentro da unidade”, explica Porto.

A empresa investiu também na adaptação da estação de tratamento biológico que tem dentro de suas instalações, em Taquari, utilizando bactérias especialmente adaptadas para degradar esses efluentes, possibilitando tratamento interno de 100% de outro efluente do protioconazole. Essa iniciativa reduziu drasticamente o volume de resíduos e efluentes gerados que teriam tratamentos em outros estados, com a meta de atingir resíduo zero na produção do protioconazol, ativo presente nos fungicidas premiados da companhia Almada® e Armero®. “Essas ações não apenas minimizam o impacto ambiental, mas também geram economia ao reinserirem subprodutos no processo e reduzirem a necessidade de compra de matérias-primas. Tudo isso mantendo os mais altos padrões de qualidade.”, destaca Porto.

Produção de picoxistrobina com resíduo mínimo

No processo produtivo da picoxistrobina, outro ativo da companhia presente no fungicida Blindado® T.O.V. e também produzido em Taquari (RS), gerava anualmente 129 toneladas de resíduos que eram encaminhados para incineração, a um alto custo ambiental e econômico. Cientes do impacto na sustentabilidade, uma equipe multidisciplinar se debruçou na busca por soluções para tornar o processo mais sustentável e, após avaliarem diversas possibilidades, a purificação dos resíduos por meio de um sistema de evaporação a vácuo mostrou-se promissora. Com esse sistema de reciclagem, nos últimos 3 anos, a companhia conseguiu reduzir em aproximadamente 70% os resíduos que seriam incinerados na síntese do fungicida, fazendo melhor uso da matéria-prima na fábrica e reduzindo ao máximo a produção de efluentes e resíduos.

“Esses casos de sucessos reforçam nosso compromisso, esforços e investimentos em tornar nossos processos mais sustentáveis e rentáveis, oferecendo soluções de qualidade, com formulações inovadoras em defensivos agrícolas aos produtores brasileiros”, destaca Marczak.

​Tecnologia de formulação exclusiva

Buscando inovação e auxiliar o produtor, a companhia desenvolveu uma tecnologia exclusiva em suas soluções, denominada T.O.V. – Tecnologia, Operação Simplificada e Valor para o produtor. “Os fungicidas Armero®, Almada® e Blindado® T.O.V. contêm essa formulação e cada um deles é desenvolvido com diferentes ingredientes ativos, que carregam uma tecnologia inovadora e entregam ao produtor sustentabilidade desde a sua produção”, conclui Marczak.

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