Papel higiênico: no lixo ou no vaso? O destino ideal desvendado!
26/12/23
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O destino do papel higiênico após o uso gera controvérsias, com alguns países adotando o hábito de descartá-lo diretamente na privada e outros optando pelo lixo. No Brasil, essa prática divide opiniões, sendo comum encontrar até placas alertando sobre a proibição do descarte no vaso sanitário.
A preocupação principal por trás da proibição está na capacidade do sistema de esgoto, principalmente residencial, em lidar com o papel higiênico, podendo acarretar entupimentos na tubulação.
Diante dessa questão, surge a dúvida: qual o destino ideal para o papel higiênico? Jogá-lo na privada ou no lixo? Ambas as opções possuem vantagens e desvantagens.
Colocando as vantagens e desvantagens na balança
Abaixo, confira os pontos positivos:
Menos plástico: Se o sistema de esgoto suportasse o papel, haveria redução no uso de sacolas plásticas para descartá-lo no lixo, proporcionando um benefício ambiental significativo.
Praticidade: Descartar o papel no vaso sanitário seria mais prático e evitaria o manuseio de resíduos biológicos, o que pode ser essencial em situações de saúde delicadas.
Tratamento simples: A fibra de celulose, principal componente do papel, é naturalmente biodegradável, facilitando seu tratamento nos esgotos.
Aqui, temos os pontos negativos:
Gasto elevado de água: A descarga para eliminar o papel higiênico pode implicar um maior consumo de água, mesmo que o papel se dissolva. Isso aumentaria a pressão necessária, resultando em um maior gasto hídrico.
Infraestrutura insuficiente: A infraestrutura hidráulica brasileira não está preparada para essa prática, podendo gerar entupimentos e complicações nos encanamentos.
Possíveis entupimentos: A falta de estrutura para receber o papel no vaso pode resultar em entupimentos e outras complicações nos encanamentos, criando dores de cabeça e transtornos.
Embora apresente vantagens, especialmente para o meio ambiente, a prática de jogar papel higiênico na privada ainda não é recomendada no Brasil. Os sistemas de encanamento atuais não estão aptos para essa adoção, o que poderia gerar complicações sérias, tornando-se um problema maior do que uma solução.