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SP retira mais de 90 mil caminhões de lixo do Rio Tietê e seus afluentes em 2024, o maior número nos últimos 9 anos

10/01/25

SP retira mais de 90 mil caminhões de lixo do Rio Tietê e seus afluentes em 2024, o maior número nos últimos 9 anos

Divulgação

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O governo de São Paulo retirou 1.315.042 de metros cúbicos de sedimentos do Rio Tietê e seus afluentes em 2024 — é a maior quantidade em nove anos, segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente. O número equivale a cerca de 90 mil caminhões cheios de lixo. Em 2015, foram 1.715.782 m³ (veja mais na tabela abaixo).

Desde março de 2023, quando o projeto IntegraTietê foi lançado, a quantidade de detritos recolhidos passou dos 2,3 milhões de m³ (ou 164.285 caminhões). Para isso, o programa do governo estadual já gastou R$ 434 milhões.

De acordo com a pasta, o trabalho de desassoreamento remove sujeira, sedimentos e outros materiais do fundo de rios e afluentes, o que ajuda a melhorar a qualidade ambiental, aumenta a capacidade de absorver a água das chuvas e contribui para reduzir o risco de enchentes.


Lixo retirado do Rio Tietê e afluentes
Ano Quantidade de lixo (m³)
2015 1.715.782
2016 850.062
2017 822.438
2018 972.137
2019 805.031
2020 722.692
2021 945.312
2022 1.115.342
2023 1.159.775
2024 (até novembro) 1.315.042

Fonte: Governo de SP | Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística
Em parceria com a Cetesb, o IntegraTietê realiza o monitoramento de 30 pontos do rio para acompanhamento do nível de carga orgânica total.

O objetivo, segundo a secretaria, é que até 2029 o rio tenha menos matéria orgânica e, consequentemente, apresente uma coloração melhor e sem cheiro.

Mancha de poluição no Tietê
Em setembro de 2024, o g1 mostrou que a mancha de poluição na Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, que corta quase todo o estado de São Paulo, havia aumentado 47 quilômetros e passado para 207 km de extensão de 2023 para 2024 — o pior número desde 2012, quando a marca chegou a 240 km, de acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica.

A Secretaria do Meio Ambiente afirmou que outra frente de trabalho do IntegraTietê é a eliminação do lançamento de esgoto no curso d'água e disse que, nos últimos dois anos, a Sabesp — que deixou de ser uma estatal no ano passado — investiu R$ 1,6 bilhão em obras com esse objetivo.

O vídeo abaixo mostra parte do trabalho de desassoreamento no rio. Retroescavadeiras são usadas para fazer a separação dos materiais, que variam entre areia, lixo, galhos, folhas e terra das margens no processo de erosão.

O governo realiza a intervenção ao longo de 165 quilômetros do Tietê — da barragem Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba, até a barragem de Ponte Nova, em Salesópolis. Além disso, retira sedimentos ao longo dos 25 quilômetros de extensão do Rio Pinheiros — do canal da represa Guarapiranga até o encontro com o Tietê.

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