A cidade de Teresópolis deu um passo inédito na área de saneamento básico com o início da construção de sua primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O projeto, conduzido pela concessionária Águas da Imperatriz, do Grupo Águas do Brasil, representa um investimento de aproximadamente R$ 360 milhões, voltado à implantação de mais de 250 quilômetros de redes, 60 unidades elevatórias e uma estação moderna equipada com tecnologia holandesa de alta eficiência, sem emissão de odores ou ruídos.

Atualmente, o município não conta com sistema de esgotamento sanitário. A nova estrutura terá capacidade para tratar 300 litros de esgoto por segundo, o equivalente a mais de 25 milhões de litros por dia, beneficiando cerca de 135 mil pessoas. A expectativa é de que, até 2028, 50% da cidade já esteja atendida com coleta e tratamento de esgoto.

Além de ampliar a cobertura sanitária, o projeto terá impacto direto na redução de doenças de veiculação hídrica, internações hospitalares e gastos com saúde pública. Também há previsão de avanços em setores como educação, infraestrutura, turismo e mercado de trabalho. A iniciativa prevê ainda a geração de cerca de 320 empregos diretos e indiretos, com prioridade para a contratação de empresas e trabalhadores locais.

O superintendente da Águas da Imperatriz, Jackson Pires, destacou os efeitos positivos da intervenção. “Além de saúde e dignidade, o esgotamento sanitário vai impactar positivamente o meio ambiente, especialmente o Rio Paquequer, que corta a cidade e hoje sofre com o lançamento de esgoto in natura. Vamos escrever uma nova história para Teresópolis e, em pouco tempo, veremos a vida voltar aos rios da cidade”, afirmou.