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1º ETA no Brasil

Estação de Tratamento de Guandu em 1965

Estação de Tratamento de Guandu em 1965.

Antes da construção da ETA Guandu, a água consumida no Rio de Janeiro era captada diretamente dos rios, sem tratamento adequado. A construção da estação de tratamento foi um marco importante para garantir a qualidade e segurança do abastecimento de água para a população.
 

A ETA Guandu utiliza processos de tratamento como a coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção para remover impurezas, sedimentos, microorganismos e substâncias indesejáveis da água bruta, tornando-a própria para o consumo humano.
 

Desde então, várias outras estações de tratamento de água foram construídas em todo o Brasil, para atender às necessidades de abastecimento de água tratada nas diferentes regiões do país. O tratamento de água é essencial para garantir a saúde da população e prevenir doenças transmitidas pela água contaminada. Na década de 1940, foi iniciada a comercialização dos serviços de saneamento no Brasil, o que resultou no surgimento de autarquias e mecanismos de financiamento. Nessa época, foi estabelecida a base para a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), inicialmente conhecida como Serviço Especial de Saúde Pública (SESP).
 

Durante o período do governo militar, um decreto de Lei em 1969 autorizou o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH) a utilizar recursos próprios e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar projetos de saneamento. Em 1971, foi instituído o Plano Nacional de Saneamento (Plansa), com o objetivo de promover a autonomia e a autossustentação dos serviços por meio de tarifas e financiamentos baseados em recursos retornáveis. Esse período também marcou a imposição das companhias estaduais sobre os serviços municipais e a separação entre as instituições responsáveis pela saúde e aquelas encarregadas do planejamento do saneamento.
 

Após o processo de redemocratização, houve uma intensa luta e, em 2007, os municípios conquistaram a titularidade dos serviços de saneamento com a aprovação da Lei Nacional do Saneamento Básico (LNSB). Essa lei estabeleceu as diretrizes nacionais para o setor de saneamento básico no Brasil. Atualmente, o Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico) desempenha um papel fundamental na orientação das políticas públicas e estabelecimento de metas e estratégias para o setor. Além disso, existem outros órgãos importantes, como a ANA (Agência Nacional de Águas), responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos, e o SNIS (Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento), responsável por coletar e disponibilizar informações relevantes sobre saneamento.
 

No entanto, a história não para por aí. No próximo domingo, às 19h, estaremos lançando um vídeo nas plataformas do IGTV e do Facebook, abordando os rumos do saneamento básico no Brasil. Convidamos você a acompanhar nossas redes sociais e ficar por dentro dessa importante trajetória.

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